Produtor
Circulo de Cultura Teatral - Teatro Experimental do Porto
Breve Introdução
TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO
Não Dá Trabalho Nenhum
(Reposição)
Palco do Auditório Campo Alegre
Num teatro do Porto, um ator está em cena com O Pato Selvagem, de Henrik Ibsen, interpretando a personagem Gregers Werle, um desmedido idealista. Subitamente, a meio de uma cena, sente-se mal e tem, aparentemente, um ataque de ansiedade. Precário, a caminho dos quarenta, com uma dívida crescente à Segurança Social, enredado em trabalhos intermitentes, não resiste à pressão nem ao colapso da "mentira vital" com que vai entretecendo a sua vida - e acaba no divã de um psicólogo.
Não Dá Trabalho Nenhum brinca, precisamente, com a ideia de que o teatro não dá trabalho nenhum. Por um lado, satiriza a ideia de que não dá trabalho nenhum construir espetáculos, que o trabalho dos atores é uma coisa quase lúdica; por outro lado, constata que o teatro também já não dá trabalho nenhum, ou seja, que não dá emprego nenhum. Este espetáculo-consulta visa desmistificar alguns dos lugares comuns, ora romantizados, ora depreciativos, sobre a vida dos artistas de teatro e apresentar, o mais fraternalmente possível, os atores à comunidade com a qual trabalham.
Ficha Artística
Ficha Artística
De: Gonçalo Amorim, João Miguel Mota, Inês Pereira e Rui Pina Coelho
Encenação: Gonçalo Amorim
Interpretação: Inês Pereira e João Miguel Mota
Cenografia e Figurinos: Catarina Barros
Música e Sonoplastia: Pedro João e José Ricardo Nogueira
Apoio Dramatúrgico e de Movimento: Ana Coimbra e Vera Santos
Desenho de Luz: Francisco Tavares Teles
Desenho de Som: Miguel Ângelo Silva