Promotor
Câmara Municipal do Porto
Breve Introdução
*Dumy Moyi
“Sonho com esta peça como um antídoto. Um antídoto para rituais de teatro ocidental, para a sua abordagem, a sua frequência, a sua luta pelo poder. Estaremos assim num espaço confinado, sem filas de bancos ou um palco elevado. Próximos uns dos outros. Algumas pessoas mesmo ao nível do chão. Onde se pode escolher o tempo, já que o espetáculo será realizado várias vezes num dia – como a exibição de filmes ou o teatro de feira, de resto. E vamos aproveitar ao máximo essa intimidade, essa proximidade, este cenário para usufruir da subtileza e excesso – como em rituais theyyman em Malabar (Índia), durante os quais os figurinos imponentes e surpreendentes dos bailarinos transformados em deuses se destacam e os aproximam daqueles que vieram para os ver e sentir, a poucos metros de distância. Interpretado ao ritmo do ucraniano, filipino ou melodias sefarditas fascinantes, vejo e sinto essas emoções, envolvido por um figurino-escultura de Romain Brau como uma extensão e disseminação das danças, canções... e licores.” – François Chaignaud
Ficha Artística
Criação e Interpretação: François Chaignaud
Figurinos: Romain Brau
Luz: Philippe Gladieux
Direção de Cena: Anthony Merlaud
Consultor Musical: Jérôme Marin
Adaptação Musical / Treino Vocal: Antoine Bernollin
Som: Jean-Michel Olivares.
Produção: Vlovajob Pru
Coprodução: Festival Montpellier Danse 2013, Festival d’Automne à Paris, Centre de Développement Chorégraphique Toulouse / Midi-Pyrénées, Gessnerallee Zu¨ rich, deSingel Internationale Kunstcampus (Antwerp), Ménagerie de Verre.